domingo, 22 de março de 2009

A sociedade feudal





A sociedade feudal era formada pela aristocracia proprietária de terras (composta pelo alto clero e pela nobreza) e pela massa de camponeses (servos e vilões não proprietários).

A Igreja procurava legitimar o modo de agir da aristocracia, afirmando que Deus tinha distribuído tarefas específicas a cada homem e que, portanto, uns deviam rezar pela salvação de todos (o clero), outros deviam lutar para proteger o povo de Deus (a nobreza) e os outros deviam alimentar com seu trabalho, aqueles que oravam e guerreavam (os camponeses).


Os nobres (reis, duques, marqueses, viscondes, barões e cavaleiros) habitavam os castelos, que eram, ao mesmo tempo, residência e núcleo de defesa contra os ataques de inimigos.

O senhor feudal procurava cercar-se de uma corte numerosa, com dezenas de comensais entre vassalos, parentes, amigos, cavaleiros, além de criados domésticos e artesãos especializados (ferreiros, carpinteiros, tecelões, ourives, curtidores).


Os nobres gastavam seus rendimentos em jóias e banquetes e ocupavam seu tempo em treinos no uso de armas (espada, lança e escudo), em torneios, duelos e caçadas, utilizando cães e cavalos amestrados, símbolo de pompa e riqueza.







Os camponeses estavam dependentes do senhor que detinha o poder de proteger, de julgar, de punir e de arrecadar impostos. Estavam submetidos a uma série de encargos e sujeições como a obrigação de prestar ao senhor serviços gratuitos de tipo variado como: trabalho na lavoura, construção de cercas e pontes, entrega de pilhas de lenha, durante determinados dias da mesma. Tinham também de pagar taxas pelo uso do moinho do senhor para moer cereais, do forno para assar o pão e o lagar para pisar as uvas para o vinho.